segunda-feira, 26 de maio de 2014

      Organização educacional sem fins lucrativos, a Khan Academy, está revolucionando o ensino online, seguindo rigidamente sua missão de "prover educação de qualidade para qualquer um em qualquer lugar". A academia provê uma coleção de mais de 2.000 vídeos online abrangendo principalmente matemática, mas também astronomia, economia, finanças, física, história e química.
       Criada por Salman Khan, de 34 anos, a academia veicula seu conteúdo por meio de vídeos no YouTube, simples assim. Começou com explicações descomplicadas em vídeo, mas, depois de milhões de dólares em doações e um processo de expansão da companhia, a implementação ficou bem mais abrangente.
      O portal tem exercícios que permitem testar o entendimento de cada lição, o que permite o acompanhamento do progresso usando métricas muito inteligentes. Os professores, mais conhecidos como "treinadores", podem facilmente monitorar o progresso dos alunos em grupos. Os estudantes, por sua vez, recebem crachás indicativos de mérito, como forma de mantê-los motivados. Tudo isso de graça.
       O sistema oferece um software que serve de professor, utilizando uma linguagem próxima à dos games, com pontuação de "energia" para representar as conquistas do aluno ao longo do aprendizado. Um vídeo com o próprio Sal Khan mostra o processo.
     Os mapas de conhecimento foram construídos de maneira altamente intuitiva e fácil de usar, lembrando um pouco a filosofia do Google Maps, sendo que o mapa sendo visto, na verdade, é um esquema hierárquico de módulos interconectados que representam as etapas de aprendizado e os níveis de cada lição. E, além dos exercícios de teste, há também as avaliações.
      Sal Khan, natural de Bangladesh, inspirou-se no projeto da academia enquanto servia de tutor para seus primos menores. Resolveu se preparar mais, desenvolvendo ferramentas de software para facilitar o ensino.
      - A ideia de Sal Khan é genial. Ele quebra o conhecimento matemático em pequenas lições em vídeo com no máximo 12 minutos - comenta Bill Gates (veja o comentário dele em vídeo). - Vejo o Sal como um pioneiro, com sua metodologia que tem tudo para levar conhecimento de maneira fluida e agradável para os estudantes de qualquer lugar do planeta onde exista conectividade à internet. Sem dúvida, é o início de uma revolução.
        As metas de Khan são ambiciosas e, segundo ele próprio, podem mudar o panorama da educação no mundo inteiro.
      - Quero criar um modelo de escola online autônoma em que o aluno possa entrar sabendo apenas como usar o mouse e mais nada, e ir aos poucos se instruindo, galgando patamares, avaliando a si mesmo e crescendo em qualquer matéria de estudos - explica Khan.
      O impacto que a Khan Academy poderia ter nas salas de aula é algo enorme, mas, por ora, é algo que só está sendo adotado nos EUA, pois não há ainda tradução do conteúdo para muitos outros idiomas. Espanhol? Sim, tem sim. Mas é apenas questão de tempo, caso sejam feitos novos aportes de verbas para sustentar o projeto.
         O investidor inicial da iniciativa foi a Google, que injetou US$ 2 milhões no projeto. Em seguida entraram as doações da Gates Foundation. O site da academia já tem milhões de visitas, com milhares de usuários utilizando o software que é baixado gratuitamente. Aliás, a excelente ferramenta Chartbeat ilustra claramente o sucesso do site, monitorando sua atividade em tempo real.
       É claro que algumas matérias não podem ser ensinadas em um ambiente puramente online com conteúdo pronto, como, por exemplo, redação. No entanto, que tal um futuro em que qualquer aluno possa ter acesso a conhecimento em seu próprio idioma (sobretudo no seu próprio ritmo de aprendizado), sem ter que pagar por esse aprendizado qualquer quantia a mais do que já paga por seu acesso à internet? É algo que poderá mudar o planeta.

Acesso ao link: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/khan-academy-aponta-para-futuro-da-educacao-online-2824034

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Redes sociais na educação

A sociedade do século XXI está conectada. Ou melhor, é conectada. Carregamos nossos pais, amigos, familiares e conhecidos no bolso pelo celular, ou nos nossos tablets e aparatos com conexão à Internet; nós nos divertimos com um jogo; compartilhamos imagens e damos opiniões sobre os nossos programas favoritos a qualquer hora.
É inegável o poder das redes sociais de atrair pessoas, independentemente da classe social ou da faixa etária. Assim, a escola precisa voltar seus olhos a essas plataformas, contextualizando sua importância dentro do ambiente escolar. É impossível ignorar o Facebook, o Twitter, o Instagram e tantas outras redes em que estamos inseridos.
“Se não pode com o inimigo, junte-se a ele”
Durante muito tempo, as mídias digitais foram vistas com resistência pelos educadores. Com a popularização da internet, o panorama mudou e uma gama de novas ideias e oportunidades surgiu para a educação de nossas crianças. Hoje, as escolas enxergam as mídias sociais como grandes fontes de comunicação, que ultrapassam as quatro paredes da sala de aula e abrem um mundo a ser explorado. Facebook, Twitter, Youtube, Google Plus e tantas outras plataformas já conquistaram seu espaço dentro dos muros das escolas e provaram ser ótimas como formas de se trabalhar linguagens e formatos diferentes em um mundo digital.
O primeiro ponto importante para esse processo foi entender que os alunos, principalmente a partir do Fundamental II, já estão inseridos nas redes sociais. Uma das barreiras a ser transpassada é a resistência dos próprios alunos em misturar o lugar onde se divertem com a escola. Por outro lado, a familiaridade com a ferramenta facilita a interação entre eles e o trabalho em equipe.
Não basta ter uma boa ideia. É preciso justificar aos pais as atividades que serão realizadas nas redes sociais a fim de evitar comentários como: “não pago escola para meu filho ficar no Facebook”. Assim, é fundamental que o projeto pedagógico da escola seja bastante esclarecido com os pais e responsáveis.
Pensando nisso algumas redes sociais oferecem comunidades para tornar mais fácil o compartilhamento de informações e contato com colegas de classe, amigos e todos dentro da escola. Conheça algumas dessas redes abaixo.
Facebook – Grupos para Instituições de Ensino
A rede social Facebook criada pelo norte-americano Mark Zuckerberg criou um ambiente exclusivo para escolas e universidades. A plataforma Grupos para Instituições de Ensino permite que as comunidades acadêmicas criem perfis e compartilhem informações e arquivos em um ambiente fechado, no qual apenas pessoas autorizadas podem participar.
Skype na Sala de Aula
O Skype fez uma parceria com a NASA, permitindo que alunos e professores se conectem com os especialistas desta agência do governo norte americano por meio da já conhecida plataforma Skype na Sala de Aula.
Google – Youtube para escola
O Google lançou também a ferramenta YouTube for School, que contém diversos vídeos educativos em diferentes áreas e divididos nas categorias “Ensino fundamental e médio”, “Aprendizado para toda a vida” e “Universidade”. Além disso, a empresa também disponibilizou a plataforma Search Education para ensinar alunos e professores a utilizar suas ferramentas de pesquisas de modo a obter dados confiáveis e de qualidade.

Acesso ao link : /http://www.seessarua.com.br/2013/01/redes-sociais-na-educacao-o-uso-da-tecnologia-em-sala-de-aula/
http://redes.moderna.com.br/2013/01/18/a-educacao-nas-redes-sociais/

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Pesquisa de campo sobre conhecimento e a utilização das tecnologias pelas crianças



        A pesquisa foi realizada no Colégio Estadual José de Oliveira e Silva no vergel, com 22 crianças do 6º ano, as mesmas tinham em média 10 a 13 anos, o resultado da pesquisa demonstrou o quanto precisa ser melhorado o uso das TIC na sala de aula, de 22 alunos participantes da pesquisa todos informaram que na escola não há a utilização das TIC, na escola não possui computadores e nem acesso a internet, muitos alunos possuem conta em alguma rede social, porém não possui acesso a internet em casa e utiliza de lan houses para ter acesso. Constatamos que os quais possuem alguma rede social e acesso a internet não as utilizam para fins pedagógicos, e não há estimulo dos professores para o uso destas redes para a melhor aprendizagem destas crianças. A maioria ao ser indagada sobre a importância do uso do computador/notebook na escola respondeu que não sabiam informar. A grande dificuldade encontrada na pesquisa foi o conhecimento precário dessas crianças sobre as tecnologias devido ao não possuir computadores em casa e nem na escola. As crianças não souberam muito responder ao questionário da pesquisa devido ao não conhecimento nessas tecnologias. O que aprendemos nessa pesquisa é que quando o assunto se chama tecnologia com crianças de baixa renda, elas não entendem muito, e nossas escolas públicas não suprem esta carência, pois nelas não possuem computadores para melhorar o conhecimento destas crianças. Quando o assunto são as TIC na sala de aula, tem muito ao que se melhorar. A era digital ainda não chegou a nossas escolas públicas ou pela falta de interesse do nosso governo ou pelos desvios de verbas da educação, acreditamos que os dois, por isso nossas crianças carentes não chegaram a esta era digital.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Esta é a maneira a qual os docentes influenciam o uso das tecnologias para os discentes, tanto em escolas públicas ou privadas.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas.

Como utilizar as TIC no processo de inclusão educacional das crianças especiais? 

Em Portugal o governo implementou um programa de distribuição/utilização de computadores pessoais para cada aluno chamado Magalhães (por analogia ao nome do navegador português de iniciou a primeira circum-navegação ao globo – Fernão de Magalhães). Estes computadores pessoais são produzidos expressamente para a Educação e integram-se na arquitetura de equipamentos que são desenvolvidos em outros países para propósitos idênticos. Só no presente ano letivo (2010/2011) estima-se que serão distribuídos pelas escolas a preços dependentes das capacidades econômicas das famílias dos alunos (de grátis até 150 Euros) 250.000 computadores pessoais “Magalhães”.

Este programa, juntamente com outros ambiciosos programas de equipamento das escolas com “data-shows”, “quadros interativos”,rede wireless, etc., constitui vasto programa de equipamento das escolas portuguesas com o acesso e utilização das TIC.
Em relação aos alunos com deficiência foram criados 27 centros de Avaliação e de Recursos das TIC que procuram assegurar por todo o país a avaliação e equipamento das escolas com a tecnologia de Apoio que os alunos com NEE (necessidades educativas especiais) necessitam.
Este processo é ainda muito recente e existem muito poucos estudos sobre o seu efetivo impacto na Educação e na Educação Especial, mas todo este processo tem sido apresentado pelo Governo como uma bandeira de evolução e de modernidade do sistema educativo.